Como sabemos, algumas condições podem afetar as mulheres em idade reprodutiva, ter um ovário policístico é uma delas. Na verdade, a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma condição hormonal relativamente comum e se caracteriza pela presença de múltiplos cistos nos ovários.
Alguns exames podem ajudar no diagnóstico, acompanhamento e tratamento, mas conhecer os principais sintomas é importante para investigar a existência ou não dessa condição na saúde de uma mulher. Sintomas comuns são irregularidade menstrual, acne, aumento de pelos, dificuldade para engravidar e ganho de peso.
Também é importante lembrar que quando não tratada, a Síndrome dos Ovários Policísticos pode trazer complicações a longo prazo, como resistência à insulina, diabetes tipo 2 e problemas cardiovasculares.
Índice
- Sintomas mais comuns
- Como é feito o diagnóstico?
- O papel do ultrassom no diagnóstico
- Complicações e acompanhamento
- Conclusão
Sintomas mais comuns
Entre os sintomas de síndrome do ovário policístico que mais preocupam as mulheres estão:
- Ciclos menstruais irregulares ou ausência de menstruação;
- Dificuldade para engravidar, devido à falta de ovulação regular;
- Alterações na pele, como acne persistente e oleosidade;
- Hirsutismo, caracterizado pelo crescimento excessivo de pelos em regiões como rosto, peito e abdômen;
- Queda de cabelo em padrão semelhante à calvície masculina.
Um ponto de atenção é que os sinais ou sintomas podem variar de mulher para mulher. Nem todas apresentam todos da mesma forma ou com a mesma intensidade.
Aproveite para saber quais exames detectam cistos, nódulos ou massas no útero, na tireoide ou nos ovários.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico não é baseado em um único exame, mas sim em um conjunto de fatores clínicos, laboratoriais e de imagem. Veja os exames que são importantes para o diagnóstico correto:
- Exames clínicos: avaliação dos sintomas relatados pela paciente, histórico familiar e exame físico;
- Exames laboratoriais: dosagem de hormônios como testosterona, LH, FSH, prolactina e TSH, que ajudam a descartar outras condições;
- Exames de imagem: o mais importante é o ultrassom transvaginal, que permite identificar o aumento dos ovários e a presença de múltiplos pequenos cistos. Em algumas situações, pode-se utilizar também o ultrassom pélvico abdominal.
O papel do ultrassom no diagnóstico
O ultrassom transvaginal é considerado um exame fundamental no diagnóstico da SOP. Ele permite avaliar:
- O tamanho e volume dos ovários;
- A presença e quantidade de cistos;
- Alterações estruturais que possam indicar a síndrome.
Confira os exames de imagem para saúde da mulher: quando realizar ultrassom pélvico, transvaginal e mamário.
Embora a presença de cistos nos ovários seja um dos critérios, é importante entender que nem toda mulher com ovários policísticos tem SOP, e nem toda SOP apresenta os mesmos achados no exame. Por isso, a interpretação deve sempre ser feita por um médico especialista.
Complicações e acompanhamento
A SOP não afeta apenas a fertilidade. Ao longo do tempo, pode aumentar o risco de resistência à insulina, levando ao desenvolvimento de pré-diabetes e diabetes tipo 2. Além disso, pode estar associada a hipertensão arterial, obesidade e alterações no colesterol.
O acompanhamento médico regular é essencial para reduzir esses riscos e orientar sobre mudanças no estilo de vida, como alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos e controle de peso.
Conclusão
A síndrome dos ovários policísticos é uma condição que exige diagnóstico preciso e acompanhamento contínuo. Exames como o ultrassom transvaginal e avaliações laboratoriais são indispensáveis para confirmar a doença e direcionar o tratamento adequado.
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