A osteoporose é uma doença silenciosa, isso significa que não apresenta sintomas evidentes, mas vai enfraquecendo os ossos e os tornando mais vulneráveis a fraturas, o que é muito doloroso e perigoso.
Muitas vezes, a doença se quer é percebida pela pessoa, até que aconteça uma queda ou outra situação que cause fratura óssea. Por isso, ter um diagnóstico precoce da osteoporose é tão importante.
Melhor ainda é compreender quais são os primeiros sinais da doença e qual exame fazer para descobri-la antes que comprometa a qualidade de vida.
Índice
- Por que a osteoporose é chamada de “doença silenciosa”?
- Quais são os primeiros sinais da osteoporose?
- Qual exame detecta a osteoporose?
- Com que frequência a densitometria óssea deve ser feita?
- Conclusão
Por que a osteoporose é chamada de “doença silenciosa”?
Porque, na maioria dos casos, ela não apresenta sintomas perceptíveis nos estágios iniciais. O enfraquecimento ósseo ocorre de forma gradual ao longo dos anos, sem causar dor ou desconforto, o que dificulta a percepção do problema. O primeiro sinal pode ser uma fratura inesperada, que acontece com pequenos impactos ou quedas de baixa intensidade.
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Quais são os primeiros sinais da osteoporose?
Embora a osteoporose não cause sintomas visíveis em sua fase inicial, alguns sinais podem indicar perda óssea e merecem atenção. Veja abaixo quais são:
- Dores nas costas ou no corpo: pode ser um indicativo de fraturas por compressão nas vértebras;
- Perda de altura: o afinamento das vértebras pode levar à diminuição da estatura ao longo dos anos;
- Postura encurvada: conhecida como cifose, pode ocorrer devido ao enfraquecimento da coluna;
- Fraturas frequentes: ossos frágeis quebram mais facilmente, mesmo com quedas leves.
Ao perceber qualquer um desses sinais, é fundamental buscar atendimento médico que solicite exames preventivos para avaliar a saúde óssea.
Qual exame detecta a osteoporose?
O principal é a densitometria óssea, que mede a densidade mineral dos ossos e indica a perda de massa óssea. Esse exame é indolor, rápido e altamente preciso, sendo o método mais eficaz para detectar a doença em seus estágios iniciais.
Além da densitometria óssea, outros exames complementares podem ser recomendados:
- Exames de sangue: ajudam a avaliar os níveis de cálcio, vitamina D e marcadores de remodelação óssea;
- Radiografias: podem ser usadas para identificar fraturas ocultas ou compressões vertebrais;
- Tomografia computadorizada e ressonância magnética: são indicadas em casos específicos para avaliar a estrutura óssea em detalhes.
Com que frequência a densitometria óssea deve ser feita?
Isso vai depender do histórico familiar do paciente ou das condições de saúde que apresenta, além das queixas relatadas no atendimento médico. Porém, em geral, as recomendações são:
- Mulheres acima de 50 anos e homens acima de 70 anos devem realizar o exame regularmente;
- Pessoas com histórico familiar de osteoporose ou fraturas devem iniciar o acompanhamento mais cedo;
- Mulheres na fase após a menopausa apresentam maior risco e devem ser avaliadas com maior frequência;
- Pacientes com doenças crônicas ou que fazem uso prolongado de corticoides podem precisar de exames mais frequentes.
Conclusão
Mesmo pouco perceptível em seus estágios iniciais, a osteoporose pode ter um impacto relevante na saúde de uma pessoa. Felizmente, exames preventivos como a densitometria óssea, ajudam a detectar a doença de forma precoce e facilitam a adoção de medidas para fortalecer os ossos.
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